Correio Braziliense
postado em 05/06/2020 16:13
O saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que vai liberar até R$ 1.045 para os trabalhadores que têm contas no FGTS a partir do próximo dia 15, seguirá os mesmos moldes do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600. Ou seja, será feito primeiro em uma conta digital da Caixa e só depois poderá ser sacado presencialmente nas agências do banco.
A ideia da Caixa Econômica Federal é liberar os recursos do FGTS em uma conta social gratuita, que permite ao trabalhador pagar contas e fazer compras de forma remota através do aplicativo Caixa Tem, a partir do próximo dia 15. E só depois de alguns dias permitir o saque em espécie dos recursos que não forem usados por meio do aplicativo, através de um calendário de saques que será escalonado de acordo com o mês de nascimento do trabalhador e deve ser apresentado pelo banco na próxima semana.
A lógica da nova rodada de saques do FGTS foi antecipada nesta sexta-feira (05/06) pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e busca evitar a formação de filas e aglomerações nas agências bancárias. Afinal, os saques do FGTS devem coincidir com a terceira parcela do auxílio emergencial. E a Caixa não quer que esses dois públicos se dirijam aos bancos de uma única vez, para que esses pagamentos não ocorram de forma tumultuada, como aconteceu no início dos saques dos R$ 600.
"O FGTS tem o mesmo racional [do saque do auxílio emergencial]. Faremos o depósito e o saque acontecerá alguns dias depois. E isso vai permitir com que haja uma minimização das filas", adiantou Pedro Guimarães, ao ser questionado sobre o assunto nesta sexta-feira.
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Ele não disse, contudo, quando o calendário de depósitos e saques do FGTS será apresentado pelo banco.
De acordo com a medida provisória que autorizou essa nova rodada de saques do FGTS com o intuito de ajudar os trabalhadores brasileiros a enfrentarem a crise do novo coronavírus, os pagamentos vão começar no próximo dia 15 e poderão ser realizados até 31 de dezembro.
Cerca de 60 milhões de trabalhadores poderão sacar os recursos que mantêm nas contas ativas ou inativas do FGTS, no limite de R$ 1.045 por trabalhador. A expectativa do governo é que a medida injete até R$ 36 bilhões na economia brasileira.
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