Economia

Dólar se fortalece com dados dos EUA piores que esperado, após cair com BCE

A moeda americana voltou a subir ante divisas principais e emergentes ligadas a commodities, após os dados dos Estados Unidos abaixo do esperado

O dólar chegou a reagir em queda no exterior, após a confirmação de novos estímulos pelo Banco Central Europeu, e conduziu uma abertura em baixa frente o real nesta quinta-feira. No entanto, a moeda americana voltou a subir ante divisas principais e emergentes ligadas a commodities, após os dados dos Estados Unidos abaixo do esperado. Por isso, após ceder à mínima a R$ 5,0266 (-1,25%), a moeda no mercado à vista passou a operar em alta, com máxima em R$ 5,1276 (%2b0,74%).

Nos EUA, a balança comercial do país em abril teve superávit de US$ 49,41 bilhões, pouco aquém da previsão de analistas, que era de US$ 50 bilhões. Já os pedidos de auxílio-desemprego caíram 249 mil na semana, a 1,877 milhão, ante previsão 1,8 milhão.

Mais cedo, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou a elevação do programa emergencial de compra de ativos (PEPP)em 600 bilhões de euros, a 1,35 trilhão de euros, e ampliou o período para essas compras até pelo menos junho de 2021. As expectativas agora se voltam para a entrevista coletiva da presidente da instituição, e os indicadores americanos, como os pedidos de auxílio-desemprego na semana até 30 de maio.

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No Brasil, após o investidor testar na quarta-feira o suporte psicológico dos R$ 5,00, que não chegou a ser furado, com mínima a R$ 5,01, a expectativa de novos atos a favor da democracia e contra o governo federal na tarde desta quinta em algumas cidades, como São Paulo e Rio de janeiro, pesa no sentimento hoje, dissipando o alívio recente nas tensões políticas.

Às 9h40, o dólar à vista subia 0,75%, a R$ 5,1321. Já o dólar futuro para julho ganhava 1,18%, a R$ 5,1320, após abrir em queda e registrar mínima, a R$ 5,0315 (-0,79%).