Economia

Mansueto diz que manter auxílio emergencial permanente é impossível

O secretário do Tesouro Nacional apresentou previsões da dívida brasileira para 2020

Em videoconferência realizada pela Câmara de Comércio França-Brasil (CCIFB) na manhã desta terça-feira (19/5), o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse que é "fiscalmente impossível" manter manter uma transferência permanente do auxílio emergencial de R$ 600. O secretário previu um deficit primário de R$ 600 bilhões na dívida pública brasileira em 2020. 

De acordo com Mansueto, a dívida bruta deve chegar a 90% do Produto Interno Bruto (PIB) com os gastos de mitigação dos efeitos da pandemia de covid-19. Para o secretário, a prioridade para o governo e o Congresso Nacional deve ser o avanço das reformas logo após a pandemia, assim como aumentar a segurança jurídica e desburocratizar a economia. 

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Mansueto Almeida enfatiza que o governo deve priorizar os programas como Bolsa Família, em forma de auxílio à população. Os gastos com o programa representam apenas 0,5% do PIB, sendo considerado barato ao governo. Para os trabalhadores informais, a solução seria criar políticas de combate à informalidade, em vez de manter a transferência de renda.

* Estagiária sob supervisão de Vicente Nunes