O atraso no início do pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial também deve retardar o depósito da terceira parcela dos R$ 600. É que o calendário apresentado nesta sexta-feira (15/05) pelo governo se estende até 16 de junho, quando o governo projetava já estar fazendo os últimos depósitos do benefício.
Quando lançou o auxílio emergencial no início de abril, com o intuito de ajudar os trabalhadores informais a pagar as contas durante a pandemia do novo coronavírus, o governo pretendia fazer o pagamento das três parcelas dos R$ 600 em um prazo de 45 dias. A ideia era pagar a primeira parcela no início de abril; a segunda, no fim do mesmo mês; e a terceira, ao longo de maio e junho.
Esse plano, contudo, precisou ser deixado de lado depois que o governo percebeu que precisava de mais de três dias para fazer a análise cadastral de quem pediu o auxílio no aplicativo da Caixa. E também depois que teve que aumentar o orçamento do programa para atender todos os trabalhadores que têm direito aos R$ 600.
O pagamento da segunda parcela, por exemplo, estava previsto para começar em 27 de abril. Mas foi adiado e só teve as novas datas de pagamento anunciadas nesta sexta-feira (15/05). E esse novo calendário, que começa na próxima semana, vai se estender até 13 de junho para garantir que não haja novas aglomerações e filas nas agências da Caixa. Ou seja, para o período em que o governo já esperava estar terminando o pagamento da terceira parcela.
Inicialmente, o governo pretendia pagar a terceira parcela dos R$ 600 em 29 de maio para os trabalhadores informais e em 30 de junho para os segurados do Bolsa Família.
Saiba Mais
"O calendário é sempre divulgado pelo Ministério da Cidadania. Eu imagino que assim que tivermos o encaminhamento do calendário da segunda parcela nós teremos essa informação divulgada tão logo seja possível pelo ministério", afirmou Angelo.