O resultado da Petrobras foi fruto de uma baixa de R$ 65,3 bilhões no valor dos ativos da companhia, devido, principalmente à queda dos preços do petróleo do tipo Brent e a novos níveis de câmbio.
Antes, a estatal considerava que o preço médio do barril desse tipo de petróleo, que é a referência utilizada pela companhia, ficaria em US$ 65 a longo prazo. Agora, a Petrobras assume que o valor será de US$ 50 por barril. Em seu Planejamento Estratégico, a petrolífera vê o barril da commodity negociado a US$ 25 neste ano, e a US$ 30 no próximo.
Anteriormente, o resultado do terceiro trimestre de 2015 da petroleira ocupava o posto de maior prejuízo apresentado por uma empresa de capital aberto, quando teve recuo de R$ 36,9 bilhões (R$ 43,9 bi, ajustados pela inflação) no auge da última crise econômica, antes da pandemia do novo coronavírus.
Dívida
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O caixa em março de 2020 foi de R$ 83,7 bilhões, o melhor registro desde o quarto trimestre de 2015, quando a empresa tinha caixa de R$ 100,8 bilhões. A dívida de curto prazo no trimestre foi de R$ 30,8 bilhões, que é o maior valor já registrado desde o primeiro trimestre de 2016. O caixa em março de 2020 é 2,7 vezes superior a dívida de curto prazo.