O segundo maior efeito da crise foi a queda na produção: 76% relataram que reduziram ou paralisaram as atividades. De acordo com os dados, 59% dos empresários estão com dificuldades para cumprir com os pagamentos correntes e 55% relataram que o acesso a capital de giro ficou mais difícil. Entre as medidas tomadas em relação à mão de obra, 15% das empresas demitiram.
Sobre a demanda pelos produtos e serviços das empresas, três em cada quatro empresas industriais apontaram queda. Os setores que mais sofreram foram os de vestuário (82%); calçados (79%); móveis (76%); impressão e reprodução (65%); e têxteis (60%).
A crise desorganizou a estrutura logística e dificultou o acesso a insumos ou matérias primas necessários à produção. Entre os entrevistados, 77% afirmaram ter encontrado dificuldades para obter insumos ou matérias primas necessários para desenvolver sua atividade.
Saiba Mais
“Nós já imaginávamos que o setor industrial sofreria bastante, pois já estava debilitado e iniciando sua recuperação, quando fomos pegos de surpresa por essa crise. Apesar disso, há um grande esforço para se manter os empregos, o que é muito importante, principalmente diante dessa nova realidade”, disse o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.
*Estagiário sob supervisão de Fernando Jordão