O GPA encerrou o primeiro trimestre de 2020 com prejuÃzo lÃquido dos acionistas controladores de R$ 130 milhões. A perda reverteu o lucro de R$ 126 milhões do primeiro trimestre de 2019. De acordo com a empresa, o resultado é explicado pela compra do grupo Éxito e custo da dÃvida da companhia, "(o resultado é) explicado principalmente por maior depreciação com a consolidação do Éxito e maior custo da dÃvida (R$ 92 milhões de impacto no resultado financeiro com a reestruturação e otimização das operações na América Latina)", diz o grupo no documento de divulgação de resultados.
O GPA pontua ainda que ao expurgar o impacto das outras receitas e despesas, o GPA consolidado teria apresentado lucro lÃquido ajustado de R$ 65 milhões no primeiro trimestre.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no trimestre ficou em R$ 918 milhões, alta de 13,3% em relação ao mesmo perÃodo do ano passado, de R$ 810 milhões.
A dÃvida lÃquida da companhia ficou em R$ 11,207 bilhões, contra R$ 4,079 bilhões no mesmo perÃodo de 2019. Mais uma vez, a empresa atribuiu o resultado à captação de recursos destinados à aquisição do Grupo Éxito. "O maior patamar de alavancagem está em linha com o planejado pela companhia, permanecendo em patamar considerado adequado".
A empresa encerrou o trimestre com caixa de R$ 6,1 bilhões. O valor, afirma, é equivalente a 120% da posição de dÃvida bruta de curto prazo. O GPA diz ainda que o saldo de recebÃveis não antecipados totalizou R$ 433 milhões e que o caixa foi reforçado por meio de nova linha de crédito aprovada no final de abril, em um total de R$ 500 milhões, com vencimento em dois anos.