Na nota, o ministério diz que “considerando o cenário de retomada cíclica até o segundo trimestre de 2021, reduções estruturais no nível do PIB [Produto Interno Bruto – soma de todas as riquezas produzidas no país] de longo prazo de 5%, em comparação com o cenário de nenhum impacto no longo prazo, reduzirão o PIB semanalmente em quase R$ 5 bilhões no segundo semestre e em R$ 7,5 bilhões em 2021. Esses valores tendem a ser muito piores caso consideremos um período de paralisação maior que até 31 de maio”.
Além da perda imediata de R$ 20 bilhões por semana, o ministério diz que os custos envolvidos no isolamento devem ser muito maiores que este, uma vez que quanto mais tempo permanecer o regime de isolamento social maior será a perda de arrecadação das empresas. E com isso, “maior o endividamento, promovendo um número crescente de falências e destruição de postos de trabalho”.
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“Os custos da crise e das paralisações são de tal magnitude que mesmo com uma recuperação rápida em “V” [recuperação rápida], e sem nenhum custo de longo prazo, não seria capaz de impedir um crescimento negativo em 2020. Pior que isso será o provável deslocamento da trajetória de longo prazo, configurando um custo permanente em termos de produto, emprego e bem-estar social”, acrescenta o ministério.