"Talvez para segurar uma relação dívida/PIB maior, o remédio talvez tenha que ser maior também", disse, ponderando que talvez ainda não seja o momento de iniciar as discussões, quando o foco deve ser o enfrentamento ao coronavírus. O presidente falou que as reformas podem ser discutidas e votadas no segundo semestre, já respondendo à necessidade de uma recuperação econômica e dando sinalizações para que investidores tenham confiança de voltar a investir no Brasil.
Maia ressaltou que agora é preciso ter cautela com os gastos públicos para não sair mal da crise. De acordo com ele, o governo brasileiro não apresentou um pacote completo de medidas, o que possibilitaria um dimensionamento total dos gastos com as ações relativas à pandemia, e que isso o preocupa. O presidente pontuou que em cada projeto fala-se em R$ 200 milhões, R$ 1 bilhão, R$ 2 bilhões, e que é preciso ter cuidado em como avançar.
"Se sair mal da crise, não conseguir organizar bem a saída, o custo do carregamento do aumento da dívida vai ser muito amargo para a sociedade", afirmou.