Aroldi disse que o CNM já conversou com alguns deputados e que vai tentar falar com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para conseguir algum ajuste no texto. Como houve modificações no Senado, o projeta volta para a Câmara.
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O presidente do CNM argumentou que as projeções de arrecadação até o fim do ano, considerando o IPVA e o IPTU também, além do ICMS e do ISS, apontam para uma perda de R$ 137 bilhões, sendo que 46% desse montante seria referente a municípios. Por isso, defende, a distribuição do repasse de R$ 50 bilhões do governo federal deveria ser equânime.
Além disso, Aroldi disse que os Estados serão mais beneficiados com a suspensão do pagamento das dívidas com a União, já que a fatura dos Estados é de R$ 48 bilhões, enquanto a dos municípios é de R$ 12 bilhões. "Compreendo a dificuldade que os Estados estão vivendo nesse momento, mas não são diferentes as situações dos municípios."
Aroldi também argumentou que outro ajuste necessário no texto que saiu do Senado é sobre a dívida previdenciária dos municípios, em que a redação não está adequada, segundo ele.