Segundo o chefe da equipe econômica, a queda de exportações para os Estados Unidos e para a Argentina, maiores parceiros comerciais do Brasil depois da China, foi praticamente compensada pelo aumento de demanda do país asiático. As exportações para os Estados Unidos e para a Argentina caíram acima de 30% e, para a União Europeia, cerca de 3%. Para a China, entretanto, subiram entre 20% e 26%, afirmou o ministro.
"Como a China é, hoje, mais do que a soma de Estados Unidos, Argentina e União Europeia, as exportações brasileiras estão inalteradas. Elas praticamente subiram bastante em agronegócio, caíram um pouco em manufaturados, mas o impacto externo não está tendo grandes consequências por enquanto", disse Guedes.
Saiba Mais
Segundo o ministro, o governo monitorava a economia da China desde dezembro do ano passado. O acompanhamento antes da disseminação do novo coronavírus era feito "em função de uma série de impactos externos que já houve antes, como gripe aviária e gripe suína", explicou. "Imaginamos que fosse mais uma dessas gripes. O monitoramento era estritamente econômico e está se reforçando agora", afirmou Guedes.