Esse resultado foi decorrente do fato de que as receitas não foram suficientes para cobrir os gastos do governo. As despesas registraram queda de 5,4% no mês passado, para R$ 112,9 bilhões, enquanto a receita líquida recuou 6%, para R$ 91,7 bilhões.
O dado observado em março foi pior do que a mediana das expectativas da pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Economia, que indicava um resultado deficitário de R$ 18,1 bilhões para o trimestre, de acordo com o Tesouro. Contudo o órgão admitiu que o rombo poderia ser maior se algumas despesas não tivesses sido adiadas. “Cabe destacar que o déficit primário apurado para o mês seria maior caso as despesas de precatórios de pessoal e Previdência Social, tradicionalmente pagas de maneira acumulada em março, não tivessem sido postergadas”, informou o comunicado.
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Esses dados do governo central, que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Previdência Social. Conforme os dados do relatório, resultado do Tesouro ficou positivo em R$ 49,8 bilhões no trimestre, registrando aumento de 13,7%, em termos reais, sobre o mesmo período do ano passado, mas que não foi suficiente para cobrir os rombos do BC e da Previdência.
O deficit da Previdência somou R$ 52,6 bilhões no trimestre, dado 1,5% inferior descontada a inflação ao registrado no mesmo período de de 2019. Já o saldo negativo do Banco Central foi de R$ 167 milhões. Em março, o Tesouro Nacional e o Banco Central foram deficitários em R$ 2,2 bilhões, enquanto a Previdência contabilizou saldo negativo de R$ 18,9 bilhões.
O deficit da Previdência somou R$ 52,6 bilhões no trimestre, dado 1,5% inferior descontada a inflação ao registrado no mesmo período de de 2019. Já o saldo negativo do Banco Central foi de R$ 167 milhões. Em março, o Tesouro Nacional e o Banco Central foram deficitários em R$ 2,2 bilhões, enquanto a Previdência contabilizou saldo negativo de R$ 18,9 bilhões.