Guilherme Sant'Anna, diretor de gente e gestão da XP Investimentos, uma das companhias idealizadoras do Não Demita, conta que a empresa aderiu ao movimento por questões de filosofia e estratégia. “Tínhamos o plano de continuar contratando pessoas para crescer a empresa. Foi natural que a gente entrasse nesse movimento”, diz.
Segundo o gestor, as empresas precisam se reinventar para manter ou aumentar a proximidade com os clientes, pois fará toda a diferença para o consumidor. “A gente também teve de se reinventar de alguma forma. Quem depende dos clientes tem de fazer delivery, tem de ir para o digital — qualquer plataforma que esteja próximo ao cliente. Quando o cliente vê que as empresas estão próximas, mantêm-se fiéis a essas empresas. Desde o pequeno empresário ao autônomo, é preciso buscar alternativas neste momento", opina.
Em nota, o diretor-presidente das Lojas Renner, que também integra o movimento, afirmou que a empresa tem atuado para encontrar soluções para a manutenção dos empregos e ajudar no combate ao coronavírus. “Em todas as empresas das Lojas Renner S.A., estamos atuando de maneira colaborativa, buscando soluções que contribuam para o combate à doença e também para a manutenção dos empregos, que são fundamentais para a melhora do cenário econômico do país”, diz.
A MRV Engenharia ressaltou, também em nota, que quer honrar o compromisso com os colaboradores e trabalhará para que não sejam prejudicados. “Com esse pacto, garantimos que nenhum colaborador direto seja demitido durante este período, pois o nosso compromisso com o time continua sendo um valor inegociável, mesmo diante dos desafios que enfrentamos neste momento”, diz Rafael Menin, copresidente da empresa. (IM)