Conforme Pablo Spyer, diretor da Mirae Asset, havia duas linhas de estimativas, uma do Wall Street Journal, cuja projeção era de queda de 8% e outra da Bloomberg, com previsão de recuo de 6%. “De qualquer maneira, o mercado digeriu de maneira bem positiva. As bolsas asiáticas fecharam em alta”, disse. Segundo ele, o bom humor também refletiu a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que programou três etapas para abrir o país e deixou para cada governador decidir como fazer a abertura.
Os principais índices asiáticos tiveram altas significativas. O mais modesto foi o da China. O índice de Shangai subiu 0,66%. Mas, em Hong Kong, a alta foi de 1,56%, o Nikkei, do Japão, subiu 3,15%, em Taiwan a valorização do principal índice foi de 2,14% e, na Tailândia, de 3,26%.
“Os índices dos EUA estão subindo bem. Mas ainda há muita água para descer esse morro”, alertou o especialista. Spyer explicou que os mercados estão na segunda semana de ganhos moderados. “Esta semana também será de alta”, afirmou. “Se for olhar, o índice da Espanha está acelerando ganhos, com 3% de alta”, destacou. Às 11h40, os principais índices de países europeus acumulavam altas: Inglaterra, 2,61%, Itália, 1,75%, e França, 1,88%.
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Para Marcos Ross, economista-sênior da XP, o dado é bom. “O mercado esperava uma contração de 8% e veio 6,8%. E isso é importante para o Brasil, porque a recuperação da economia brasileira passa pela recuperação da China”, afirmou.