Uma queda de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, como projetado por organismos internacionais, levaria o déficit primário do setor público a 7,7% do PIB neste ano, de acordo com o Ministério da Economia.
Nesse cenário, o déficit primário do governo central passaria a R$ 515,5 bilhões, enquanto a dÃvida bruta do governo geral (DBGG) chega a 90,% do PIB. Com a queda de 5% no PIB, a necessidade de financiamento do setor público (NFSP) chega a 12,7% do PIB.
O Ministério da Economia também fez simulações para hipóteses de crescimento do PIB de 0% a 4%. No caso da variação zero, o déficit primário do governo central fica em R$ 467,1 bilhões, o do setor público 6,6% do PIB, a DBGG 85,4% e a NFSP a 11,4% do PIB.
Com recuo de 1%, o déficit primário do governo central fica em R$ 476,8 bilhões, o do setor público 6,8% do PIB, a DBGG 86,4% e a NFSP 11,7% do PIB. Já com queda de 2% no PIB, o déficit primário do governo central fica em R$ 486,4 bilhões, o do setor público 7,0%, a DBGG 87,5% e a NFSP a 11,9% do PIB.
Uma queda de 3% no PIB leva o déficit primário do governo central a R$ 496,1 bilhões, o do setor público a7,2% do PIB, a DBGG a 88,6% e a NFSP a 12,2% do PIB. Por fim, um recuo de 4% no PIB representará déficit primário do governo central de R$ 505,8 bilhões, o do setor público 7,5% do PIB, a DBGG 89,7% e a NFSP a 12,7% do PIB.