As reduções são efeito da queda no valor do barril de petróleo no mercado internacional, por conta da menor demanda em tempos de coronavírus. Com o isolamento das pessoas, muitos comércios e indústrias paradas, o consumo de combustível despencou em todo o mundo, desde o início da pandemia de Covid-19, em Wuhan, província chinesa de Hubei, bastante industrializada e que foi completamente paralisada no início do ano.
No Brasil, a Petrobras vem cortando o valor dos combustíveis na refinaria. A última redução, em 28 de março, foi de 5%. Hoje, a gasolina custa R$ 1,08 por litro (sem impostos e margens de distribuidoras e postos), o menor valor desde 31 de outubro de 2011. No acumulado do ano, a redução é de 43,5%. No óleo diesel, a queda é de 31,3% em 2020. “A Petrobras espera que este movimento nos preços se reflita, no curto prazo, na redução do preço final cobrado ao consumidor”, disse a estatal.
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Enquanto isso, a demanda por etanol e gasolina da BR Distribuidora está entre 30% e 35% menor na comparação com períodos pré-crise, afirmou o presidente da companhia, Rafael Grisolia. No início da implantação de medidas de isolamento, a demanda pelos combustíveis chegou a cair 60%. A queda menor percebida atualmente parece refletir o aumento da movimentação em centros urbanos, segundo a empresa. No caso do diesel, a queda é da ordem de 20% desde o início da crise.