Bracher contou que, “dentro de um universo razoável” dos modelos montados pela equipe chefiada pelo economista-chefe do banco, Mario Mesquita, “as probabilidades para o PIB variam de um crescimento de 0,5% até um tombo de 6,4% neste ano”. “Acho que vamos ver é uma queda da metade para cima, de 3,5% até 5%”, afirmou o executivo.
O executivo reconheceu que está difícil fazer projeções no momento atual, porque elas estão mudando com muita velocidade diante do avanço da pandemia de Covid-19, provocada pelo novo coronavírus. Segundo ele, algumas variáveis importantes precisam ser levadas na hora de medir o tamanho da queda e a capacidade de retomada da economia, como a duração do distanciamento social, a velocidade da retomada e o volume de recursos investidos pelo governo para atenuar os impactos dessa crise.
A previsão de Bracher é mais pessimista do que a mediana das previsões do mercado, que estima queda de 1,96%, a nona redução consecutiva, conforme relatório divulgado nesta segunda-feira (13/04) pelo Banco Central. Na semana passada, a projeção era de 1,18%.
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Bracher comentou esses dados durante a apresentação de uma doação de R$ 1 bilhão para o combate à Covid-19, pandemia provocada pelo novo coronavírus, anunciada hoje em uma videoconferência à imprensa. Os recursos serão repassados serão administrados por um grupo de especialistas liderado pelo médico Paulo Chapchap, doutor em clínica cirúrgica pela Universidade de São Paulo e diretor-geral do Hospital Sírio Libanês.