O diretor-geral da organização, Roberto Azevêdo, alertou que nenhum país na América do Sul ficará imune à contração econômica. Já abaladas anteriormente pela tensão da guerra comercial entre China e Estados Unidos, assim como pela incerteza em torno do Brexit, as trocas comerciais vão sofrer uma queda de dois dígitos em quase todas as regiões do planeta, especialmente na América do Norte e na Ásia, afirmam economistas da instituição. América Latina e Europa também sofrerão quedas de mais de 30%.
Segundo a entidade, a margem da previsão é ampla porque ainda há muita incerteza sobre a duração da crise, que tem natureza sem precedentes. Mas economistas afirmam que, apesar dos limites para estimar a redução comercial, ela deve superar a da crise financeira global de 2008.
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De acordo com a OMC, o PIB da América do Sul deve sofrer mais contração no mundo, mesmo no cenário mais otimista, em que governos conseguirão retomar suas atividades e mercados, a queda poderia variar entre 4,3% e 11%.
*Estagiária sob supervisão de Fernando Jordão