Diante da recomendação sobre o recolhimento domiciliar, despesas com shows, baladas, bares, compras em lojas físicas do varejo, para citar apenas alguns exemplos, não fazem mais parte da rotina, pelo menos por enquanto, e isso pode dar fôlego às finanças pessoais ou favorecer o hábito de economizar. Porém, ao mesmo tempo, há que se ter atenção quanto o aumento de gastos com outras demandas, principalmente devido à estada prolongada em casa, como as contas da rotina doméstica ou compras de insumos básicos.
A Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil) divulga orientações sobre como economizar e equilibrar os gastos para ter segurança quando a crise passar. Diretrizes importantes ainda mais diante de um quadro social, até então, imponderável. No fim das contas, este pode ser um período oportuno para poupar e se preparar para o futuro. A ideia da associação é esclarecer maneiras para equilibrar essa balança e tornar a quarentena uma chance para rever atitudes que prejudicam uma vida financeira saudável, além de adotar novas práticas que contribuam para torná-la mais promissora.
“Estamos vivendo uma crise sem precedentes no mundo com essa questão do novo coronavírus. Há muitas incertezas sobre o mercado, a economia, os empregos. Não dá para negar que quem não fez a lição de casa em relação às finanças pessoais pode sofrer mais os efeitos desse problema, já que ter uma reserva financeira num momento como este, por exemplo, poderia contribuir para atravessá-lo com um pouco mais de tranquilidade”, comenta Claudia Forte, superintendente da AEF-Brasil.
Hora de aprender
Saiba Mais
Frente a um período complexo para a economia do Brasil e do mundo, essa é uma boa hora para entender mais sobre finanças e lidar melhor com os desafios que porventura apareçam. Além disso, trabalhando em casa e com as crianças fora da escola, é bom aproveitar para ensiná-las sobre economia. Explicar a elas sobre os gastos obrigatórios de uma casa, como água, luz, gás, e seu impacto no orçamento da família.