“Que todos tenham recurso para fazer o que for necessário para atender todas as pessoas em situação de necessidade”, disse. Mansueto afirmou que é preciso colocar como prioridade verba para a Saúde e para a população mais vulnerável.
O economista prevê que o déficit primário do setor público (governo federal, estados e municípios) deve chegar a R$ 500 bilhões em 2020, frente a R$ 61 bilhões do ano passado. Ele pontuou que o déficit é necessário, e que é preciso “aceitar de forma adulta”, frisando a necessidade de não se criar despesas permanentes - ou seja, nada que comprometa o orçamentos dos próximos anos. As falas foram feitas durante seminário E Agora, Brasil?, encontro que está sendo feito virtual e que é organizado pelos jornais Valor e O Globo.
Questionado sobre a operacionalização das ações anunciadas pelo governo, como o pagamento do auxílio de R$ 600 a trabalhadores informais, Mansueto afirmou que a dificuldade de entrega das ações anunciadas é generalizada, alcançando outros países. “Não é exclusivo do Brasil”, disse, pontuando que a situação pegou todos de surpresa. Ele citou que, apesar disso, o Brasil conta com o Sistema Único de Saúde (SUS), que permite que verba para a Saúde aia do governo federal e chegue a qualquer lugar do país que tenha necessidade.