O secretário-geral da Contas Abertas, Gil Castello Branco, sustentou que o ideal seria os bancos abrirem mão desses valores, pelos seus serviços, já que a hora é de todos perderem um pouco. “Os bancos poderiam dar uma contribuição e fazer uma redução relevante desses serviços bancários”, sugeriu. “Caso não o façam, irão fortalecer a idéia de que operam como os cassinos: a banca sempre ganha”, afirmou o especialista.
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Isso porque o auxílio emergencial será difícil de ser retirado. “A previsão do coronavoucher é pagar por três meses, ou seja, até julho. Só que pelas previsões do Ministério da Saúde, a propagação do vírus só vai parar de subir em agosto, então o auxílio terá de ser prorrogado”, estimou. “Na prática, não vai ser fácil fazer o desmame desses recursos”, concluiu.