“Hoje, fecha acima dos R$ 5. Não tem muita conversa”, destacou. A explicação, segundo ele, é o reflexo das medidas tomadas nos Estados Unidos. Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, decidiu reduzir os juros, cortando 100 pontos. Ou seja, os juros básicos dos EUA estão em uma banda entre zero e 0,25%. “No domingo, o Fed injetou US$ 700 bilhões e tirou compulsório para sobrar dinheiro”, afirmou.
O que preocupa, mais do que o que veio do exterior, segundo Galhardo, é que, na próxima quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tem reunião para decidir sobre os juros do país. “Está todo mundo falando que vai cair a Selic. Na minha opinião deveria manter, porque o dólar está subindo e o juros futuros também”, disse. Para Galhardo, o patamar agora será entre R$ 5 e R$ 5,50.
Mais swap
“O mercado já está praticando esse novo patamar. Hoje (segunda, 16 de março), foi a R$ 5,046. Talvez o mercado esteja precisando mais de swap, operação de venda de dólar futuro, do que operações de venda a vista, para conter a perda de fundas, na bolsa e de aplicações. O mercado quer uma entrada mais parruda do Banco Central”, sustentou o gerente de câmbio da Treviso.