É a segunda vez na semana que o mecanismo é acionado. Na segunda-feira (9/3), o índice registrou queda histórica de mais de 12% em dia de turbulência nas bolsas mundiais. Ontem, a bolsa havia subido mais de 7%, na maior valorização diária desde 2009, recuperando-se parcialmente do tombo.
O índice já recuava mais de 5% nesta quarta-feira com investidores decepcionados em meio à falta de detalhes do plano do presidente americano Donald Trump para estimular a economia do país, impactada pelo surto.
Os investidores aguardam novos estímulos por parte dos Bancos Centrais para tentar conter os impactos econômicos. O Ministério da Economia já reduziu hoje a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 para um crescimento de 2,1%, ante 2,4% anteriormente.
O dólar comercial também tem dia de forte valorização. Por volta das 15h30, a moeda norte-americana registrava alta de 1,98%, cotada as R$ 4,72. Hoje, o Banco Central interrompeu a oferta de dólar à vista e voltou a fazer leilões de swap. Foram vendidos 20 mil contratos com vencimentos para agosto, outubro e dezembro de 2020. Na véspera, foram vendidos US$ 2 bilhões à vista, o que ajudou a moeda a fechar na maior queda diária em seis meses, de 1,69%, após subir quase 2% na segunda-feira.
* Estagiária sob supervisão de Roberto Fonseca
* Estagiária sob supervisão de Roberto Fonseca