Bolsonaro comentou também sobre as reformas que o governo ainda deseja aprovar no Congresso, como a administrativa e a tributária. “Temos agora dois desafios, um deles a reforma tributária, que julgo tão importante quando a previdenciária", afirmou. Segundo o presidente, a alteração das regras tributárias é necessária para "transformar o Brasil em um país mais fácil de fazer negócios." “Somos um dos países mais difíceis de fazer negócios e queremos simplificar isso daí. Uma outra reforma tem a ver com o servidor público que ao longo dos últimos 30, 40 anos, teve seu quadro bastante inchado. Nós não queremos demitir nenhum funcionário, nem quebrar a estabilidade. Queremos uma legislação daqui para a frente”, ressaltou.
O chefe do Executivo voltou a dizer que conversou com Maia e que ele garantiu que apesar das diferenças entre os poderes, as reformas serão levadas para frente.
“Tive uma conversa por WhatsApp rápida com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e ele falou que, em que pese alguns problemas que sempre existiram e sempre existirão entre Executivo e Legislativo, ele está pronto para levar essas propostas adiante”, concluiu.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer enviar ainda nesta semana a proposta de reforma administrativa do governo federal para o Congresso. Ele disse que vai conversar sobre o assunto com o presidente quando ele voltar da viagem aos Estados Unidos, amanhã (11/3), porque acha que essa é uma forma de o Brasil escapar da onda de desaceleração que o coronavírus e, agora, a crise do petróleo impuseram à economia mundial.