Durante o mês de março, serão distribuídos materiais informativos nas redes sociais do MPT e promovidas ações presenciais em diversos estados. Também serão lançados vídeos produzidos em homenagem ao trabalho da mulher e com histórias reais de mulheres que ocuparam espaços em cargos dominados por homens e chegaram a posições de liderança.
De acordo com o MPT, casos de assédio sexual e desigualdade salarial estão entre os problemas mais relatados pelas trabalhadoras. Nos últimos cinco anos, as denúncias de assedio sexual aumentaram 63,7%. No ano passado, 442 denúncias foram processadas pelo órgão.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostram que, em 2019, o rendimento de mulheres foi 22% menor do que o salário dos homens que tinham as mesmas atribuições. Em todo o Brasil, a pesquisa revelou que mulheres com curso superior ganham 38% menos que os homens com a mesma escolaridade.
O MPT possui uma cartilha que retrata a violência contra as mulheres. Nela, o órgão aborda situações de violência física, psicológica, moral e dá dicas sobre como denunciar situações discriminatórias.