“A previsão para março é de manutenção dessa condição hidrológica favorável, o que aponta para um cenário com elevada participação das hidrelétricas no atendimento à demanda de energia do SIN, reduzindo a necessidade de acionamento do parque termelétrico. Essa perspectiva refletiu-se na redução do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”, explicou a Aneel.
O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. As cores sinalizam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração. Quando é verde, não há custo. A amarela representa acréscimo de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts/hora (kWh) consumidos. A bandeira vermelha tem dois patamares: no primeiro, o adicional é de R$ 4,169 por 100 kWh consumidos; no patamar 2, o custo extra é de R$ 6,243 a cada 109 kWh consumidos.
Mesmo com o acionamento da bandeira verde, a Aneel recomenda que o consumidor mantenha ações relacionadas ao uso consciente de energia e evite o desperdício. No site do órgão, há várias dicas para de economia de energia, entre elas tomar banhos mais curtos, usar o ar condicionado em ambientes fechados e reduzir a utilização do aparelho, e deixar a porta da geladeira aberta apenas pelo tempo necessário.