"Não há relação nenhuma [entre greve e preço de combustíveis]. O preço da gasolina subiu simplesmente porque os preços internacionais traduzidos em reais subiram", disse Castello Branco, que afirmou que não existe risco de desabastecimento, já que a empresa vem contratando equipes de contingência. "Não houve perda de uma gota de produção que queríamos realizar".
Castello Branco também argumentou que o mercado de combustíveis é aberto, e que as importações têm condições de abastecer o mercado. "Estamos preparados para enfrentar uma longa greve, tendo gente profissional, de alta qualidade e qualificada para operar tanto as plataformas como as refinarias."
Apesar disso, o diretor de relações institucionais da estatal, Roberto Ardenghy, disse que a empresa tem uma expectativa positiva para a reunião de amanhã com representantes dos petroleiros, no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Segundo ele, uma das pré-condições para o diálogo é o encerramento da greve, e a empresa está reunindo informações para conferir se essa exigência será cumprida.
Em nota divulgada, o Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e as direções sindicais de todo o país indicaram a suspensão provisória da greve. O indicativo destaca ainda que a greve será retomada, caso não haja avanços na mediação feita pelo tribunal.