Economia

Maia quer reforma tributária até junho



O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ, tem cobrado rapidez dos partidos na indicação dos líderes que vão comandar as bancadas em 2020. O deputado tem pressa e quer que os nomes estejam definidos antes do recesso de carnaval. Até ontem, dos 24 partidos da Casa, apenas 11 haviam feito indicações. Maia corre contra o tempo para cumprir a meta de aprovar, no primeiro semestre do ano, as reformas administrativa e tributária. Em julho haverá novo recesso parlamentar, seguido da campanha para as eleições municipais de outubro, e será difícil reunir quórum para votações no Congresso.

O presidente da Câmara pretende que, no retorno do feriado, a nova composição do Colégio de Líderes esteja definida, já que cabe a esse grupo, entre outras atribuições, organizar a pauta das matérias que são votadas no plenário. Além disso, os líderes são encarregados de indicar nomes para representar os partidos nas comissões da Câmara e de orientar os votos das respectivas bancadas.

O Congresso também corre para concluir a formação da comissão mista que vai discutir a unificação das propostas de reforma tributária que tramitam na Câmara e no Senado. Serão 25 deputados e 25 senadores. Até ontem, 34 parlamentares já haviam sido indicados pelos partidos para compor o colegiado.

Ontem, Rodrigo Maia voltou a cobrar a contribuição dos empresários na reforma tributária. “Na hora que a gente caminha para a reforma administrativa, mas não caminha para a tributária significa que a conta está toda concentrada na base da sociedade, no servidor público, os empresários não vão ajudar? Não é justo”, declarou.