Economia

Economia de R$ 112 mi com TI

O governo federal projeta economia de 25% dos gastos anuais com software nos 217 órgãos públicos com a limitação de preços na compra de produtos de tecnologia da informação (TI), conforme resolução publicada ontem no Diário Oficial da União.  A partir de agora, os órgãos não podem ultrapassar valores máximos acordados com a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia.

Foram catalogados os preços das maiores fornecedoras de software para o governo. São elas: VMware, Red Hat, Microsoft, Oracle e IBM. Os catálogos com limites de preços para compras governamentais das cinco fabricantes ficarão disponíveis na internet.

Em nota, o diretor do Departamento de Operações Compartilhadas da Secretaria de Governo Digital, Merched Cheheb de Oliveira, afirmou que, em 2020, “a expectativa é economizar cerca de R$ 112 milhões em licitações já previstas no plano anual de compras dos produtos agora listados nos catálogos”.

O percentual de economia com a implantação dos catálogos é estimado com base nos preços cobrados em licitações anteriores nos órgãos federais. Em 2019, equipes do Ministério da Economia começaram a rastrear os valores cobrados nas licitações de TI entre 2017 e 2019, para negociar os preços com os fabricantes de software.

Os acordos com VMware e Red Hat fecharam nesta semana o 1º ciclo de negociações com grandes fabricantes de TI. A economia mínima é de 21,81% no caso da VMware e de 13,6% com a Red Hat. Microsoft, Oracle e IBM já tiveram catálogos com limite de valores para seus produtos publicados entre o final do ano passado e o começo deste. Com a Oracle, houve acordo para a redução média de 30% nos valores dos produtos catalogados. Na negociação com a IBM, o percentual médio de desconto foi de 29,3%. Já com a Microsoft, não houve acordo, e o governo estipulou o limite de preços de forma unilateral.  (CL)