A virada da Abercrombie
A grife Abercrombie tem uma história curiosa. No início do século, fez sucesso junto ao público jovem ao contratar modelos para atender os clientes e colocá-los, sem camisa, na porta das lojas. Em 2013, seu presidente, Mike Jeffries, principal responsável pelo sucesso da marca, cometeu um erro crucial: ofendeu pessoas. “Quero apenas gente magra e bonita por perto”, disse, ao ser questionado sobre quem seria o seu público ideal. O desprezo por gordos e feios foi fatal para a empresa, que a partir de então começou a perder clientes e receitas. Agora, a ideia é se reinventar — e atrair justamente o público que Jeffries, demitido em 2014, tinha desprezado. O novo CEO, Fran Horowitz, é o idealizador da campanha de publicidade lançada há alguns dias e que tem como foco a diversidade. Para divulgar o novo posicionamento da marca, foram contratados o jogador de basquete Kyle Kuzma, a atleta paralímpica Scout Bassett e a jogadora de futebol Megan Rapinoe.
Xerox aumenta oferta
para comprar HP
A Xerox aumentou ontem a oferta para comprar a HP. Segundo comunicado enviado ao mercado, a empresa está disposta a pagar US$ 24 por ação, o que elevaria a proposta para US$ 35 bilhões. Antes, o negócio estava estimado em US$ 27 bilhões. A Xerox quer todas as operações da HP, incluindo hardwares, computadores, notebooks e a divisão de impressoras. Se a fusão for realizada, dará origem a uma das maiores empresas de tecnologia do mundo.
Mineira Canopus
vai abrir o capital
A construtora mineira Canopus protocolou na Comissão de Valores Mobiliários o registro preliminar para a realização de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Apesar da queda do Ibovespa nos últimos dias, tudo indica que 2020 será um ano de euforia para os investidores. Projeções mostram que pelo menos 25 empresas deverão abrir o capital neste ano. Em 2019, os cinco IPOs na Bolsa de São Paulo movimentaram R$ 10 bilhões.
Brasil passa a ser
segundo maior mercado do mundo para a Chevrolet
A operação brasileira da Chevrolet se tornou no ano passado a segunda maior empresa no mundo, atrás apenas dos resultados obtidos nos Estados Unidos. O motivo é o bom desempenho do Onix, mais uma vez líder de vendas no Brasil. Em 2019, a Chevrolet emplacou 475,6 mil carros no país, o que representa um crescimento de 9,5% ante o ano anterior (o mercado como um todo avançou 7,6%). O Onix respondeu por 66% de tudo o que a montadora vendeu no Brasil em 2019.
Rapidinhas
» Os integrantes do Fintwit, como ficou conhecida a comunidade do mercado financeiro no Twitter, vibraram com a derrota no Oscar do documentário brasileiro Democracia em Vertigem. Eles trataram o assunto como final de Copa do Mundo. Ontem, o Twitter dessa turma ferveu com críticas ao filme da diretora mineira Petra Costa.
» É curioso como o pessoal do Fintwit tem disposição — e autoconfiança — para opinar sobre tudo. Cinema, literatura, política, filosofia, educação, medicina, coronavírus, gastronomia, esportes, não há assunto que escape ao seu escrutínio. E em alguns deles nem se importam, nos tuítes, em agredir a língua portuguesa.
» O mundo vive a era do compartilhamento. Líder global do setor de bebidas energéticas, a Red Bull irá compartilhar pranchas de surfe no Rio de Janeiro. A iniciativa foi criada em parceria com a Grin, aplicativo de patinetes elétricos. Se o projeto vingar, a ideia é lançá-lo em outras cidades brasileiras.
» A canadense Canadian Solar, especializada no setor de energia, obteve um empréstimo de R$ 225,2 milhões do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para viabilizar projetos de geração solar no complexo de Lavras, no Ceará. A empresa disse que a usina começará a ser construída no segundo trimestre, com previsão de inauguração em 2021.
“O Facebook é tosco, e as pessoas deveriam excluir suas contas”
Elon Musk,
fundador e presidente
da Tesla, que está em
campanha contra a rede social criada por Mark Zuckerberg