O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) decidiu tomar medidas judiciais contra o ministro por conta da declaração, que foi classificada pela entidade como "agressão gratuita" e "verdadeiro assédio institucional".
"Não vamos tolerar"
Marques diz que os servidores não vão aceitar esse tipo de tratamento. "Foi um agressão gratuita, desmedida. Um verdadeiro assédio institucional e moral aos 12 milhões. Não vamos tolerar esse tipo de insulto, sobretudo vindo de um ministro que tem como função zelar pela sociedade", reclamou, dizendo que esse tipo de declaração só visa jogar a sociedade contra so funcionalismo público.
O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) também já acionou seu corpo jurídico para avaliar as medidas judiciais que podem ser tomadas contra os "insultos do ministro". E a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) já elaborou até uma estratégia para levar o ministro Paulo Guedes à Justiça por conta dessa declaração.
"Uma nota de repúdio é pouco. Vamos questioná-lo juridicamente, porque entedemos que ele cometeu alguns indícios penais", confirmou o presidente da CSPB, João Domingos Santos, dizendo que a fala de Guedes configura calúnia, difamação e assédio moral. "Vamos, portanto, fazer uma notificação extra-judicial para saber se o ministro confirma expressamente essa ofensa. Para, em seguida, questioná-lo nos enquadramentos penais cabíveis nesse absurdo", contou Santos.
"O cara virou um parasita"
Saiba Mais
Após a repercussão negativa de sua declaração, o ministro e que reconhece o valor do funcionalismo público brasileiro.
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