Quanto menor os números do ICD, melhor o resultado, isso porque ele funciona como um sinal semelhante ao da taxa de desemprego. Em médias móveis trimestrais, houve reversão da trajetória ascendente iniciada no quarto semestre, com recuo em janeiro de 0,2 ponto. "A nova queda do ICD sugere continuidade da redução gradual da taxa de desemprego nos próximos meses. A dificuldade de se afastar do patamar ainda relativamente elevado mostra que a recuperação ainda tem um longo caminho pela frente”, destacou Rodolpho Tobler, economista da FGV.
Já o IAEmp antecipa as direções do mercado de trabalho no Brasil e quanto maior for este número, melhor é. " Este indicador volta a apresentar resultado positivo, seguindo a tendência dos últimos meses de 2019. Os avanços recentes sugerem que as perspectivas estão se tornando mais favoráveis para o mercado de trabalho nos próximos meses, ainda que de forma gradual", apontou Tobler.
No mês anterior, cinco dos sete indicadores contribuíram favoravelmente para o resultado do IAEmp, com foco para os indicadores da Indústria - Tendência dos Negócios e Emprego Previsto, que saltaram de 5,6 e 6,3 pontos na margem respectivamente. O ICD teve queda influenciada por três das quatro classes de renda familiar, menos daquelas que recebem mais de R$ 9.600,00, em que o resultado foi em direção contrária.
A maior contribuição foi dada pela classe de renda familiar localizada entre as faixas de R$ 4.800.00 e R$ 9.600.00, cujo Emprego Local Atual (invertido) variou 9,1 pontos na
margem.