Economia

Bolsas de NY fecham em alta, com postura da China em foco

As bolsas de Nova York tiveram sessão positiva, com o Nasdaq em recorde histórico de fechamento, com medidas da China amparando a tomada de risco. Em um quadro de menor temor com o coronavírus e seus impactos, investidores foram às compras, com o setor de tecnologia em destaque. Além disso, a ação da Amazon subiu 2,27% após balanço recente e a companhia terminou o dia com valor de mercado acima de US$ 1 trilhão, chegando a US$ 1,02 trilhão. O índice Dow Jones fechou em alta de 1,44%, o Nasdaq avançou 2,10%, a 9,467,97 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 1,50%, a 3.297,59 pontos. O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) anunciou nova injeção de liquidez, em meio a outros estímulos já anunciados por Pequim. A potência asiática atua para contrabalançar o baque à economia causado pelo surto de coronavírus. O MUFG diz em relatório que o rali dos mercados acionários americanos seria uma mostra de que, embora o surto de coronavírus seja um risco, ele não é substancial para a perspectiva econômica. Na avaliação do banco, a doença que tem epicentro na China não aumenta, por exemplo, risco de recessão nos EUA neste ano. Outros agentes, porém, levantavam mais dúvidas, apontando que ainda é preciso ver como isso se traduzirá nos dados de atividade. Entre os setores, tecnologia se destacou em Nova York, com Apple em alta de 3,30%, Microsoft de 3,29% e Intel, de 1,61%. Entre algumas ações em foco, eBay subiu 8,78%, após o Wall Street Journal noticiar que a Intercontinental Exchange (ICE) tem interesse em adquiri-la. O papel da Tesla, por sua vez, avançou 13,73%, após a Ballie Gifford & Co, segunda maior acionista da empresa, de acordo com a FactSet, ter anunciado aumento na participação da companhia.