A expectativa com a medida é gerar uma economia anual de R$ 93 milhões com o desligamento e o fechamento dessas 20 unidades até o fim de fevereiro. A medida não atinge o Distrito Federal, onde fica a sede da companhia. Com isso, os 347 servidores na capital do país não estarão incluídos no público alvo do programa de demissão incentivada.
As filiais que serão fechadas estão localizadas em 20 estados, que são os seguintes: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Com isso, a estatal passa a centralizar as atividades em sete regiões consideradas estratégicas (Ceará, Distrito Federal, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo), onde possui data centers e Unidades de Desenvolvimento.
De acordo com o comunicado da Dataprev, a empresa perdeu eficiência nos últimos anos, o que fica demonstrado pelo forte desequilíbrio entre a geração de receitas, que cresceu 13% no acumulado dos últimos três anos, e os gastos, que avançaram 21%, num contexto de inflação (IPCA) de 10,7% no mesmo período. “Tais desafios exigem ações rápidas, que garantam a sustentabilidade da empresa e uma atuação mais eficiente e competitiva”, destacou o documento. Segundo a empresa, o programa de desligamento voluntário é uma das medidas da empresa para melhorar a eficiência e a produtividade diante da atual conjuntura econômica, “pelo quadro de restrição orçamentária dos principais clientes e pela necessidade de reposicionamento frente ao mercado”.
Vantagens
A empresa oferece, para quem aderir ao programa de demissão, além das verbas rescisórias, incentivos, como indenização equivalente a 25% de incidentes sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); indenização equivalente a até 45 dias da remuneração; indenização da licença-prêmio iintegral ou proporcional (se houver); indenização de 12 meses de assistência médica.
A estatal foi incluída no Programa Nacional de Desestatização do governo federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está com a tarefa de fazer o estudo para a modelagem da privatização da companhia. O Ministério da Economia informou que vai aguardar esse estudo para então definir o cronograma para a venda da empresa.
A estatal foi incluída no Programa Nacional de Desestatização do governo federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está com a tarefa de fazer o estudo para a modelagem da privatização da companhia. O Ministério da Economia informou que vai aguardar esse estudo para então definir o cronograma para a venda da empresa.