A hidrelétrica binacional Itaipu, a segunda maior usina do mundo, produziu 79,4 milhões de megawatts-hora (Mwh) no ano de 2019, mesmo em um ano de poucas chuvas e hidrologia adversa. De acordo com a comunicação do empreendimento, o resultado é fruto do nÃvel recorde de produtividade da usina, que foi de 1,0794 MWmed/m?/s, o melhor resultado em 35 anos de operação da usina. Esse indicador mostra a relação entre a quantidade de energia gerada com a vazão turbinada (o volume de água que passou pelas unidades geradoras, medido em metros cúbicos por segundo).
Segundo Itaipu, o volume de energia produzido em 2019 seria suficiente para abastecer o mundo por um dia e seis horas; o Brasil, por dois meses e um dia; o Paraguai, por cinco anos, sete meses e cinco dias; o Estado de São Paulo, por sete meses e dez dias; e a cidade de São Paulo, por dois anos, dez meses e 22 dias. "O aperfeiçoamento do trabalho binacional das nossas equipes nos tem permitido maior sinergia, colhendo resultados de produtividade e disponibilidade, como os verificados, o que tem maior valor ainda quando nos deparamos com um ano seco como 2019", disse o diretor técnico de Itaipu, Celso Torino. Para 2020, a usina trabalha com expectativa de mais chuva e, consequentemente, maior produção de energia.
Outro indicador que mostra a performance operacional da hidrelétrica é o FDO (Fator de disponibilidade de unidades geradoras). O FDO indica o porcentual de tempo em que as unidades geradoras da usina estavam prontas para produzir energia e atender as demandas dos sistemas elétricos do Brasil e do Paraguai. Em 2019, esse Ãndice foi de 97,55%, também um novo recorde de disponibilidade do empreendimento.