<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2019/12/30/817318/20191230090204530479u.jpg" alt="Taxa de modalidade de crédito não ultrapassará 8% ao mês" />Modalidade de <strong>crédito com taxas</strong> que <strong>quadruplicam uma dívida</strong> em 12 meses, o <strong>cheque especial</strong> terá juros limitados a partir da próxima segunda-feira (6/1). Os <strong>bancos</strong> não poderão <strong>cobrar taxas</strong>superiores a <strong>8% ao mês</strong>, o <strong>equivalente a 151,8% ao ano</strong>.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A limitação dos juros do cheque especial foi decidida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no fim de novembro. Os juros do cheque especial encerraram novembro em 12,4% ao mês, o que equivale a 306,6% ao ano.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Ao divulgar a medida, o Banco Central (BC) explicou que o teto de juros pretende tornar o cheque especial mais eficiente e menos regressivo (menos prejudicial para a população mais pobre). Para a autoridade monetária, as mudanças no cheque especial corrigirão falhas de mercado nessa modalidade de crédito.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Conforme o BC, a regulamentação de linhas emergenciais de crédito existe tanto em economias avançadas como em outros países emergentes. Segundo a autoridade monetária, o sistema antigo do cheque especial, com taxas livres, não favorecia a competição entre os bancos. Isso porque a modalidade é pouco sensível aos juros, sem mudar o comportamento dos clientes mesmo quando as taxas cobradas sobem.</div><h3 style="text-align: justify">Tarifa</h3><div style="text-align: justify">Para financiar em parte a queda dos juros do cheque especial, o CMN autorizou as instituições financeiras a cobrar, a partir de 1; de junho, tarifa de quem tem limite do cheque especial maior que R$ 500 por mês. Equivalente a 0,25% do limite que exceder R$ 500, a tarifa será descontada do valor devido em juros do cheque especial.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Cada cliente terá, a princípio, um limite pré-aprovado de R$ 500 por mês para o cheque especial sem pagar tarifa. Se o cliente pedir mais que esse limite, a tarifa incidirá sobre o valor excedente. O CMN determinou que os bancos comuniquem a cobrança ao cliente com 30 dias de antecedência.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">No último dia 23, o Banco do Brasil anunciou que dispensará os clientes da tarifa em 2020. Segundo a instituição financeira, a isenção tem como objetivo fortalecer a relação com os clientes.</div>