A variação de 1,05% é o maior resultado mensal desde junho do ano passado, quando o índice ficou em 1,11%. O resultado também é o maior de dezembro, desde 2015. Naquele ano, o IPCA-15 ficou em 1,18%. A partir dos dados obtidos, o acumulado fechou o ano de 2019 com 3,91%, acima dos 2,67% registrados nos 12 meses anteriores.
Dos produtos e serviços analisados, somente os artigos de residência, como, por exemplo, os eletrodomésticos, apresentaram deflação de novembro para dezembro, em que caíram 0,84%. Entre as principais altas está o setor de alimentação e bebida, que mostrou alternância de 2,59%. Logo em seguida, aparecem o grupo de despesas pessoais, com 1,74%. A variação deste foi de 0,40% em comparação com o mês anterior. Consecutivamente vem transportes (0,90%), vestuário e educação (ambos com 0,09%) complementando os notáveis aumentos.
Além do aumento da carne, que foi ocasionado principalmente pela alta demanda da China (que optou pela carne brasileira por conta da forte peste suína que atinge os porcos), o feijão-carioca também teve uma considerável subida que consequentemente ajudou o setor a subir. O principal alimento do dia dia dos brasileiros subiu 20,38%, enquanto as frutas encareceram 1,67%. Nesse grupo, as outras iguarias que impulsionaram o lado das quedas, foram a batata-inglesa (-9,33%) e a cebola (-7,18%). Comer fora de casa foi o outro segmento que demonstrou os crescimento dos preços, onde ficou em 0,79%.
*Estagiário sob supervisão de Roberto Fonseca
*Estagiário sob supervisão de Roberto Fonseca