Jornal Correio Braziliense

Economia

Dívida Pública Federal tem alta de 2,05% em novembro e atinge R$ 4,205 trilhões

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 2,05% em novembro, quando atingiu R$ 4,205 trilhões. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 20, pelo Tesouro Nacional. Em outubro, o estoque estava em R$ 4,120 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 35,03 bilhões no mês passado, quando houve emissão líquida de R$ 49,54 bilhões. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,71% e fechou o mês em R$ 4,033 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 10,86% maio, somando R$ 171,51 bilhões no mês passado. 12 meses A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 18,70% em outubro para 18,62% em novembro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida caiu de 4,08 anos em outubro para 4,04 anos em novembro. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF aumentou de 8,61% ao ano em outubro para 8,67% ao ano em novembro. Estrangeiros A fatia dos investidores estrangeiros na dívida pública caiu em novembro em relação a outubro. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a participação dos investidores no Brasil no estoque da DPMFi passou de 11,33% para 11,11% em novembro, somando R$ 448,33 bilhões. Em outubro, o estoque estava em R$ 449,37 bilhões. A categoria das instituições financeiras, por outro lado, teve alta na participação do estoque da DPMFi de 23,02% em outubro para 23,73% em novembro. Os fundos de investimentos aumentaram levemente a fatia de 26,48% para 26,41%. Já a participação das seguradoras passou de 4,06% para 3,99%. Composição A parcela de títulos prefixados na DPF subiu levemente em novembro, de 30,42% em outubro para 30,63% no mês passado. Já os papéis atrelados à Selic reduziram levemente a fatia, de 39,38% para 39,27%. Os títulos remunerados pela inflação caíram para 25,83% do estoque da DPF em novembro, ante 26,27% em outubro. Os papéis cambiais tiveram aumento na participação na DPF de 3,93% em outubro para 4,27% em novembro. Todos os papéis estão dentro das metas do PAF para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos remunerados pela Selic em 2019 vai de 38% a 42%. Para os pré-fixados, o intervalo vai de 29% a 33%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 24% a 28% e, no de câmbio, de 3% a 7%.