Até então, novembro de 2017 havia registrado o melhor desempenho para o mês, com R$ 123 bilhões arrecadados. O crescimento real das receitas de novembro, comparado com o mesmo mês do ano passado, foi de 1,48%, descontada a inflação. De acordo com a Receita, o que interferiu no salto foi o comportamento das principais variáveis macroeconômicas. A arrecadação com Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) somadas tiveram alta de 6,72%. Segundo Claudemir Malaquias, da Receita Federal, o recolhimento desses tributos reflete ;o dinamismo da economia e as estimativas das empresas de realizarem lucros superiores neste ano, já que recolhem por estimativa.;
Malaquias diz que houve crescimento de 31,36% na arrecadação com o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), devido aos ganhos com tributação majoritariamente de aplicações na bolsa de valores. ;As operações de Bolsa, e as operações que detectamos também no mês passado de renda fixa tiveram variação bem positiva em relação aos demais tributos;, disse. Ele ressaltou que o resultado não depende diretamente da atividade macroeconômica, mas do desempenho do mercado financeiro. Em relação ao acumulado entre janeiro e novembro, a arrecadação somou R$ 1,3 trilhão, alta de 1,87% em relação ao mesmo período de 2018.
* Estagiários sob supervisão de Cláudia Dianni