Jornal Correio Braziliense

Economia

Com liderança de São Paulo, 7 municípios detinham 25% do PIB em 2017, diz IBGE

Terminada a última recessão econômica, a riqueza ainda permanecia concentrada no País. Em 2017, sete municípios detinham cerca de 25% da economia brasileira, de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios 2017, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os maiores geradores de riqueza naquele ano foram: São Paulo (com 10,6% do PIB brasileiro), Rio de Janeiro (5,1%), Brasília (3,7%), Belo Horizonte (1,4%), Curitiba (1,3%), Osasco/SP (1,2%) e Porto Alegre (1,1%). Juntos, esses municípios representavam 13,6% da população brasileira. Quando somados os 69 municípios brasileiros mais ricos em 2017, chegava-se praticamente à metade do PIB nacional. Ou seja, pouco mais de 1% dos 5.570 municípios brasileiros gerava 50% da riqueza do País. Por outro lado, os 1.324 municípios mais pobres responderam por apenas 1,0% do PIB nacional. Se consideradas as concentrações urbanas, regiões com mais de 100 mil habitantes que reúnem uma ou mais cidades com alto grau de integração, apenas duas delas detinham, juntas, um quarto do PIB brasileiro: São Paulo/SP (17,3%), que inclui o município de Osasco (SP); e Rio de Janeiro/RJ (7,7%). As 10 maiores concentrações urbanas brasileiras eram responsáveis, juntas, por 43% do PIB: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, Porto Alegre/RS, Curitiba/PR, Campinas/SP, Salvador/BA, Recife/PE e Fortaleza/CE. A densidade econômica no País, que mede a produção de riqueza pela área, foi de R$ 774 mil por quilômetro quadrado em 2017. Sete entre os dez municípios com as maiores densidades econômicas estavam na concentração urbana de São Paulo/SP. O município de Osasco (SP) gerou o maior valor por quilômetro quadrado, R$ 1,199 bilhão, seguido por São Caetano do Sul/SP (R$ 854,932 milhões por quilômetro quadrado) e Barueri/SP (R$ 723,788 milhões por quilômetro quadrado). Em quarto lugar no ranking, o município de São Paulo rendeu R$ 459,722 milhões por quilômetro quadrado. Na concentração urbana de São Paulo/SP, o quilômetro quadrado produziu R$ 159,2 milhões, enquanto a concentração urbana do Rio de Janeiro/RJ, produziu R$ 83,769 milhões.