Jornal Correio Braziliense

Economia

Governo é aprovado por 60% dos empresários da indústria, aponta CNI

Um levantamento da entidade aponta, ainda, que 75% consideram que as ações e políticas do governo contribuíram para a melhoria da economia

[FOTO1]A perspectiva de melhora da economia não se limita à população. A indústria também nota a reação da atividade e isso se reflete na avaliação ao governo: 60% dos empresários do setor consideram o governo ótimo ou bom. É o que aponta a Sondagem Especial: Avaliação do Governo pelo Empresário Industrial, pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Não apenas a avaliação é acima da média. Entre os industriais, 64% aprovam a maneira de governar e 65% têm confiança no chefe do Executivo federal.

O percentual de empresários que avaliam o governo como ruim ou péssimo é de 7%. Já os que avaliam como regular é de 26%. O índice de desaprovação da maneira de governar é de 14%, enquanto 13% dos industriais não confiam no presidente. ;Presidente, nós confiamos no seu governo e no Brasil, e tenha certeza que as indústrias e o país vão continuar crescendo, desenvolvendo e gerando emprego e qualidade de vida para os brasileiros;, enalteceu o presidente da CNI, Robson de Andrade.

O levantamento conduzido pela entidade aponta, ainda, que 75% consideram que as ações e políticas do governo contribuíram para a melhoria da economia. E 73% acreditam que a situação econômica estaria pior se não fossem as ações e políticas adotadas. A pesquisa ouviu 1.914 empresários de todo o país, entre os dias 2 e 10 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais, ou menos.

As percepções dos empresários em relação às políticas adotadas variam entre diferentes quesitos. 64% aprovam a atuação do governo no que diz respeito às relações trabalhistas, enquanto 63% apoiam a política monetária atualmente adotada em relação às taxas de juros. Entretanto, nem tudo são flores. Apenas 23% dos empresários avaliam como ótima ou boa o desempenho governista na área tributária. A letargia na entrega da prometida reforma refletiu sobre o indicador.

No geral, entretanto, a avaliação é positiva. A melhora no ambiente de negócios, por exemplo, é reconhecida por 57% dos industriais, que se sentem muito mais seguros para tomar decisões do que em dezembro de 2018. Para 49% dos empresários, as políticas governistas estão muito alinhadas aos interesses do setor. Outros 33% acreditam que as decisões não estão nem contrárias, nem alinhadas.

Educação profissional

A fim de elevar a produtividade na indústria por meio da qualificação da mão de obra, governo e entidades de educação profissional da indústria assinaram nesta quarta termos de cooperação. O Ministério da Economia e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) firmaram um acordo para ofertar 1,32 milhão de matrículas em cursos de educação profissional direcionados a demandas das empresas que participam do programa Emprega Mais.

Outro termo firmado foi a continuidade do acordo entre o Serviço Social da Indústria (Sesi) com o Ministério da Cidadania para atender 800 mil jovens entre 18 a 29 anos inscritos no Cadastro Único do governo federal, com prioridade para beneficiários do Bolsa Família. O objetivo é oferecer cursos de acompanhamento pedagógico em língua portuguesa e matemática, desenvolvimento de habilidades socioemocionais, integrados a cursos de qualificação técnica.