As taxas de juros negociadas no mercado futuro oscilam em queda em todos os vencimentos, mesmo após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro ter indicado inflação de 0,51%, porcentual superior à mediana das estimativas do mercado, de 0,47%. A leitura nas mesas de negociação é que o dado ligeiramente acima do esperado não chegou a significar surpresa, ameaçando a percepção de controle da inflação.
Assim, as taxas são ajustadas para baixo, em sintonia com o dólar comportado e o sentimento de melhora da economia nacional.
No noticiário internacional, destaque nos últimos minutos para os dados do relatório de emprego dos Estados Unidos em novembro. Segundo o Departamento do Trabalho americano, foram criadas 266 mil vagas de trabalho nesse período, valor bem acima da média das estimativas, de 183 mil postos. Em outubro, o número de vagas criadas foi de 128 mil.
O dado mais forte da economia americana fortaleceu o dólar, o que reduziu o ritmo de baixa das taxas negociadas no mercado futuro.
Às 10h32, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2021 tinha taxa de 4,66%, ante 4,69% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2023 projetava 5,82%, de 5,85% do ajuste anterior. O vencimento de janeiro de 2025 tinha taxa de 6,40%, contra 6,44% da véspera.