O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) acelerou a 0,15% em novembro, após variação de 0,12% em outubro, informou nesta terça-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, o indicador acumula 3,99% e, nos 12 meses encerrados em novembro, 4,12%.
O aumento observado no mês foi puxado pelo grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, com alta de 0,32% ante 0,27% de outubro. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para materiais para instalação (de 1,51% para 0,46%). O item Serviços a taxa saiu de queda de 0,08% no décimo mês do ano para alta de 0,36% em novembro. Neste grupo, a FGV menciona o avanço apurado nos preços de aluguel de máquinas e equipamentos, cuja taxa saiu de declínio de 0,14% para elevação de 0,82%.
Já o índice referente à mão de obra não variou pelo segundo mês consecutivo. No entanto, acumula aumento de 4,65% no ano e em 12 meses.
No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o item materiais e equipamentos apresentou desaceleração na alta para 0,31% em novembro, na comparação com 0,37% em outubro. Dois dos quatro subgrupos registraram arrefecimento em suas taxas, com destaque para materiais para instalação (1,51% para 0,82%)
No grupo Serviços, houve mudança de recuo de 0,08% em outubro para alta de 0,36% este mês. Nesta categoria, a FGV cita o avanço em aluguel de máquinas e equipamentos, cuja variação saiu de negativa em 0,14% para positiva (0,82%).
Cinco dos sete subgrupos componentes apresentaram acréscimo nas suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,10% para 0,31%); materiais para acabamento (0,21% para 0,38%); aluguéis e taxas (-0,05% para 0,43%); serviços pessoais (0,10% para 0,28%) e serviços técnicos (-0,30% para 0,36%).
Por outro lado, tiveram desaceleração os materiais para instalação (1,51% para 0,46%) e os equipamentos para transporte de pessoas (0,20% para -0,03%). No ano, os Materiais, Equipamentos e Serviços acumulam 3,23% e 3,51% em 12 meses terminados em novembro.
O avanço do indicador foi verificado em três das sete capitais pesquisadas: Salvador (-0,02% para 0,14%), Rio de Janeiro (0,06% para 0,23%) e São Paulo (0,11% para 0,22%). OS recuos ocorreram em Brasília (0,17% para 0,04%), Belo Horizonte (0,16% para 0,09%), Porto Alegre (0,28% para zero) e Recife (0,10% para 0,04%).
As cinco maiores influências de alta no INCC-M de novembro foram: vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,33% para 0,89%), metais para instalações hidráulicas (0,10% para 0,79%), aluguel de máquinas e equipamentos (-0,14% para 0,82%), tubos e conexões de ferro e aço (0,67% para 0,89%) e tijolo/telha cerâmica (0,43% para 0,62%).
Já os itens que mais ajudaram a conter o índice foram argamassa (0,03% para -0,36%), perna 3x3/estronca de 3ª (de 0,30% para -0,35%), elevador (0,20% para -0,03%), tábua de 3ª (0,04% para -0,23%) e eletrodutos de PVC (2,35% para -0,09%).