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O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu ontem que a reforma administrativa preparada pela equipe econômica deverá ficar para 2020, conforme decisão do presidente Jair Bolsonaro. ;Realmente acreditava que a reforma seria encaminhada ao Congresso ainda nesta semana ou na próxima e que conseguiria convencer o presidente a acelerar o processo;, disse. ;Mas o presidente achou melhor dar um respiro para o Congresso e deixar para enviar a reforma administrativa no começo do ano que vem.;
Segundo Guedes, como o governo conseguiu aprovar uma reforma da Previdência robusta, que deverá permitir uma economia de quase R$ 1 trilhão em 10 anos, enviou o pacto federativo ao Congresso e provavelmente deverá encaminhar a reforma tributária na semana que vem. A avaliação do presidente foi de que ;o ano está ganho;.
O ministro reafirmou que as medidas da equipe econômica estão na direção certa, o que já se reflete numa aceleração no ritmo de crescimento da economia. Segundo ele, o Produto Interno Brulto (PIB) do país crescerá mais que o dobro no ano que vem. ;Em setembro sobre setembro do ano passado, já está 2% e pouco;, disse, em evento no Rio.
Na semana passada, o Banco Central informou que seu Índice de Atividade (IBC-Br) registrou alta de 0,91% no acumulado do terceiro trimestre do ano, na comparação com o segundo trimestre, pela série com ajuste sazonal. No terceiro trimestre em relação ao mesmo trimestre de 2018, a economia cresceu 0,99%. Na comparação entre os meses de setembro de 2019 e setembro de 2018, houve elevação de 2,11%.