[FOTO1]No primeiro ano após a recessão econômica, dos três estados brasileiros registraram retração no Produto Interno Bruto (PIB): Rio de Janeiro, Sergipe e Paraíba. Dos três, o Rio de Janeiro foi quem teve a queda mais intensa. Com recuo de 1,6%, o Rio foi o único estado com recuo na Agropecuária, -2,0%, na Indústria, -3.1%, e nos Serviços, -1,5%. Os dados, referentes ao ano de 2017, foram divulgados pelo Sistema de Contas Regionais, divulgado nesta quinta-feira (14/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os três estados acumularam o terceiro ano seguido negativo. No Sergipe e Paraíba, as variações negativas do PIB podem ser explicadas, pela retração da Indústria e da Construção. A gerente de Contas Regionais do IBGE, Alessandra Poça, relembra que no Rio, o setor de Construção também influenciou a queda, já que em 2016 o estado sediou os Jogos Olímpicos.
;No Rio, a queda em volume está ancorada nas atividades de construção civil e de comércio e serviços de informação e comunicação. Temos que lembrar que em 2016 houve Olimpíadas, então a base de comparação é elevada. Isso também corrobora para essa queda;, explica.
No Brasil, apenas cinco estados foram responsáveis por quase dois terços do PIB em 2017. O sudeste, mesmo apresentando a menor participação da série, ainda concentra mais da metade do PIB brasileiro, 52,9%. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná responderam por 64,0% do Produto Interno Bruto.
DF se mantém com maior PIB per capita
Na contramão dos estados em que o PIB caiu, o Distrito Federal se manteve com maior PIB per capita do país. O DF foi um dos dois estados que não tem variações negativas desde 2016, ano que o Brasil ainda estava em recessão. Com o valor de R$ 80.502, o PIB per capita do DF é cerca de 2,5 vezes maior que o brasileiro, que ficou em R$ 31.702.
Logo após o Distrito Federal, os maiores PIB per capita foram São Paulo, e Rio de Janeiro. Maranhão e Piauí foram os menores.