De acordo com a FAB, o esquema de proteção dos céus ;prevê a criação de áreas de exclusão, com três níveis de restrição a partir da Praça dos Três Poderes, em que só aeronaves autorizadas poderão sobrevoar;. Em uma área de 7,4 quilômetros, considerada área vermelha, qualquer aeronave estará proibida de voar. Baterias antiaéreas serão colocadas na região. Na área amarela, de 46,3 km, será necessário autorização da FAB para a realização de voos. Esse espaço abrange o Aeroporto Internacional de Brasília. ;Vamos criar um escudo em torno de Brasília, com caças de alta performance, de baixa performance para fazer frente a qualquer tipo de ameaça aérea ou desconhecido;, disse o chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), major-brigadeiro do ar Ricardo César Mangrich.
Impacto
Não deve haver prejuízo para os passageiros nem alterações na rotina dos voos de carreira, como informou César Mangrich. ;Não haverá nenhum impacto para a aviação comercial. Os horários serão mantidos, os pousos e decolagens permanecerão operando normalmente;, completou. De acordo com informações divulgadas pela Força Aérea, entre as 40 aeronaves que vão reforçar a segurança estão modelos F-5M, A-29, H-60L Black Hawk, H-36 Caracal, E-99 e C-98 Caravan. Além disso, militares empregados na defesa área estarão na operação de mísseis colocados na Esplanada.Se alguma aeronave violar as regras de segurança e colocar em risco os participantes do evento, poderá ser abatida. O esquema de segurança é parecido com o empregado na segurança da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Nos dias normais, a vigilância já ocorre 24 horas por dia. No entanto, em eventos mais sensíveis como a reunião dos Brics, existe um esquema especial. Os riscos para a segurança ocorrem em decorrência do alto grau de visibilidade das autoridades envolvidas.