O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma queda de 0,43% em setembro para um avanço de 0,05% em outubro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A contribuição do grupo para a inflação passou de -0,11 ponto porcentual para 0,01 ponto porcentual no período.
Os alimentos para consumo no domicílio recuaram 0,03% em outubro, a sexta queda consecutiva. As famílias pagaram menos pela cebola (-20,84%, com impacto de -0,04 ponto porcentual) e pela batata-inglesa (-9,06%, com contribuição de -0,02 ponto porcentual).
Por outro lado, as carnes subiram 1,77%, item de maior pressão sobre a inflação do mês, ao lado da gasolina, ambos contribuindo com 0,05 ponto porcentual cada um para o IPCA.
"Aumentou muito a demanda pela carne brasileira no exterior. Esse aumento das exportações restringiu a oferta no mercado interno e fez com que o preço subisse. É demanda de exportações", justificou Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.
A variação positiva do grupo Alimentação e bebidas foi puxada pela alta de 0,19% no custo da alimentação fora de casa. A refeição fora de casa subiu 0,24%, enquanto o lanche ficou 0,32% mais caro.