;Alberto Fernández é mais moderado do que imaginamos;
Um dos principais executivos de uma empresa brasileira de autopeças diz estar ;zero preocupado; com a eleição da chapa peronista Alberto Fernández e Cristina Kirchner ao cargo máximo da Argentina. ;Nossos parceiros e informantes garantem que Fernández é mais moderado do que imaginamos;, afirma o executivo brasileiro. ;Para o seu grupo mais próximo, ele defende o livre-mercado e a responsabilidade fiscal. Tudo indica também que o novo presidente tentará fazer um governo de conciliação.; A Argentina é o maior mercado internacional para o setor de autopeças brasileiro. Em 2019, empresas como Fras-le, Mahle Metal Leve e Randon sofreram com a crise econômica no país vizinho e tiveram que compensar a queda das exportações com novos negócios no mercado interno. Um relatório do Bradesco demonstrou o tamanho do estrago: nos últimos 12 meses, as exportações brasileiras para a Argentina caíram 40%, o equivalente a US$ 7 bilhões.
Fenatran movimenta R$ 8,4 bilhões e quebra recorde
A expectativa positiva com a economia do país levou a 22; edição do Salão Internacional de Transporte Rodoviário de Cargas, mais conhecido como Fenatran, a quebrar recordes. O evento gerou R$ 8,4 bilhões em negócios, o dobro da expectativa dos organizadores, e atraiu 62 mil visitantes, 24% acima da edição anterior, realizada em 2017. Segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, a associação do setor, o desempenho é resultado do aumento da confiança dos empresários na retomada econômica.
Desavenças familiares são tradição na família Safra
O banco Safra informou que Alberto Safra deixará o conselho de administração da instituição. Conforme noticiado ontem, a saída é resultado de divergências entre Alberto, que cuidava da área de clientes corporativos, e seu irmão David, responsável pelo segmento de pessoas físicas. Fundado em 1955, pelo sírio Jacob Safra, o banco tem tradição em desavenças familiares. Em 2006, Joseph Safra ; pai de Alberto e David ; entrou em guerra com o irmão pelo controle do banco. E venceu a batalha.
Boneco de Luccas Neto supera Hot Wheels e Barbie
O youtuber Luccas Neto é um fenômeno de marketing. Dados do instituto de pesquisa The NPD Group mostram que o boneco inspirado nele superou Hot Wheels e Barbie nas vendas do Dia das Crianças, faturando R$ 7,4 milhões entre os dias 7 e 13 de outubro. No mesmo período, os carrinhos Hot Wheels movimentaram R$ 4,4 milhões e a Barbie gerou R$ 2,4 milhões em receitas. O desempenho no varejo é impulsionado pelo grande acesso que o canal de Luccas Neto tem no YouTube. São cerca de 23 milhões de inscritos.
RAPIDINHAS
; O uso de dados para conhecer melhor o consumidor e melhorar os resultados de vendas já está na rotina das grandes empresas, mas as pequenas e médias ainda têm o que avançar. Esse vai ser um dos temas do RD Summit, evento voltado às PMEs, que será realizado entre 6 e 8 de novembro, em Florianópolis.
; Fãs da Apple, preparem o bolso. Ontem, foi anunciada uma nova versão do AirPods, que chega às lojas por US$ 250 (R$ 1.050). O valor só vale para quem comprar em uma das Apple Stores americanas. No site brasileiro da Apple, o dispositivo sai por
R$ 2.249, mais do que o dobro do valor cobrado nos Estados Unidos.
; O mercado de luxo espera, para os próximos dias, a compra da joalheria americana Tiffany pelo grupo francês LVMH, dono de marcas como Christian Dior, Fendi, Givenchy, Louis Vuitton e Veuve Cliquot. Ontem, a LVMH ofereceu US$ 14,5 bilhões pelo negócio. A Tiffany enfrenta dificuldades financeiras, com queda de vendas em
diversos países.
; A mobilidade elétrica avança no Brasil. Há alguns dias, a portuguesa EDP anunciou, em parceria com as montadoras alemãs Audi, Porsche e Volkswagen, 30 pontos de recarga ultrarrápida para carros elétricos no estado de São Paulo. Atualmente, circulam no país 8,5 mil veículos híbridos e elétricos. Até 2030, eles deverão ser 2 milhões.
1,7 milhão
de lares brasileiros dependem exclusivamente da renda gerada por Microempreendedores Individuais (MEIs), segundo estudo do Sebrae. Significa que 5,4 milhões pessoas vivem às custas dos micronegócios.