Mesmo estando em primeiro lugar, o Brasil apresentou uma queda de 457 horas gastas por empresários com tributos, em relação ao ano passado. O movimento de queda ocorre desde 2014, quando o relatório registrou 2.600 horas.
Entre o grupo de países da OCDE, o tempo dedicado a tarefa é de, em média, 158,8 horas. Até mesmo na América Latina e Caribe, o período destinado para o pagamento de tributos é de 317 horas por ano, 21% do total do que o empresários brasileiros gastam.
A base do cálculo é na declaração e no pagamento do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), nos tributos sobre as vendas, nos imposto sobre circulação de bens e serviços e sobre salários e contribuições sociais.
Outro dado pessimista do relatório é o índice de processos pós declaração de imposto, que no Brasil é 7,8. A nota brasileira só perde para a República Centro Africana, com 5,1, Timor Leste, com 1,4, e Afeganistão, Somália e Brunei, os três com pontuação zerada. O índice vai de 0, sendo a pior, a 100, a melhor e é baseado no tempo de retificação e restituição.
As informações são do relatório Doing Business, divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Mundial.