Jornal Correio Braziliense

Economia

Bolsas de NY fecham em queda, com noticiário corporativo e Brexit no radar

As bolsas de Nova York fecharam em território negativo nesta terça-feira. Os mercados acionários chegaram a abrir em alta, com balanços em foco, mas outras notícias do setor corporativo pressionaram as ações. Além disso, houve piora do quadro à tarde, em meio às dificuldades do governo do Reino Unido para avançar no processo de saída da União Europeia, o Brexit. O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,15%, em 26.788,10 pontos, o Nasdaq teve queda de 0,72%, a 8.104,30 pontos, e o S 500 caiu 0,36%, a 2.995,99 pontos, perdendo a marca de 3 mil pontos. A temporada de balanços continuou a influenciar os negócios. A ação da Procter & Gamble subiu 2,60%, após balanço que superou as expectativas, e United Technologies também mostrou resultados que agradaram, com alta de 2,21% no papel. Por outro lado, McDonald's frustrou as previsões e fechou em queda de 5,04%, pressionando o índice Dow Jones. Além disso, outras notícias de empresas pesaram. Facebook teve baixa de 3,91%, após a procuradora-geral do Estado de Nova York, Letitia James, anunciar publicamente que a lista de Estados, distritos e território que investigam a rede social por "potenciais violações antitruste" se expandiu "vastamente" pelos EUA. Papéis de tecnologia e serviços de comunicação fecharam em geral com quedas, com Microsoft em baixa de 1,49% e Twitter, de 3,91%. Entre outras ações importantes, Boeing subiu 1,79%, recuperando em parte a perda do pregão anterior, mesmo após a agência S revisar a perspectiva do rating A da empresa de estável para negativa. Na parte da tarde, o quadro piorou em Nova York, em meio às notícias sobre as dificuldades do premiê Boris Johnson para avançar com o Brexit no Reino Unido. Johnson não conseguiu aval da Câmara dos Comuns para um cronograma acelerado para aprovar um acordo no Brexit e a UE deve dar mais prazo para que ele tente uma solução.